Pela primeira vez um Papa dirige-se aos astronautas numa conversa, estando eles no espaço, e em que o próprio faz as perguntas. O diálogo desenvolve-se de forma muito simples e profunda (ver original aqui).

É interessante aprofundar neste diálogo como do espaço se vê uma Terra sem fronteiras perdendo o sentido o facto de os humanos se matarem entre si; como, ecologicamente, é uma fina camada atmosférica que permite a riqueza na diversidade de vida e a abriga; como o universo é vasto e está ainda por explorar, algo que podemos fazer juntos em prol da paz; como a beleza do Planetas Azul contra o negro do vazio suscita a oração ao Criador; e, por fim, como a nossa finitude expressa a consciência das nossas limitações, embora escondam a nossa sede de infinito …
Aproveito também para partilhar a edição recente de um livro que reúne diverso textos de Bento XVI sobre a aliança entre Fé e Ciência (ver aqui).