“… a diferença entre o conhecimento e a aprendizagem. O conhecimento… é uma fotografia momentânea do tempo. A aprendizagem é uma experiência que muda a tua vida.”
S. Stanford e D. Favre, When God Disappears: finding hope when your circumstances seem impossible
Esta podia ser a diferença entre ciência e fé, e a razão para a grande vantagem de as colocar em diálogo.
O conhecimento é mutável e progride. Melhoramos sempre o nosso conhecimento com mais e melhor ciência. Mas chegar ao conhecimento implica desbravar caminho que antes não existia. Se não soubermos estar sensíveis, abertos e totalmente vazios de nós para aprender, dificilmente o conhecimento progrediria.
A fé tem esse efeito em nós. Quando procuramos uma experiência profunda de Deus na nossa vida estamos sensíveis, abertos e totalmente vazios ao que a Sua vontade manifestar no momento presente. E quando se manifesta, transforma o nosso modo de ver o mundo, ou seja, realiza um milagre em nós. E com esse milagre um renovado desejo de querer saber mais.
A questão está no “como” se concretiza essa aprendizagem.
Relacionamentos.
Os relacionamentos são mais do que ligações momentâneas. A razão é porque esse espelham a essência daquilo para o qual Deus nos criou. Os relacionamentos estão por detrás da forma como experimentamos, gozamos e sobrevivemos no lugar onde estamos.
O modo como nos relacionamos com os outros, com Deus, com a natureza e com nós próprios dita o modo como se desenvolve as experiências de aprendizagem na nossa vida. São experiências que podem levar a um maior conhecimento do mundo que nos rodeia, ou se não as temos podem levar a uma maior alienação. O diálogo entre ciência e fé constrói em nós uma ponte relacional que nos impele culturalmente a criar pontes também.
Estamos sempre a aprender.
Temos ainda muito por conhecer.
Estas são 2 grandes lições que provêm do relacionamento entre ciência e fé.
Questão: já experimentaste a fé como aprendizagem? Como?