Partilho as palavras de Bento XVI a uma estação de televisão alemã por ocasião da sua viagem à Alemanha.
«Dentro de poucos dias partirei para a minha viagem à Alemanha, e estou muito contente por isso.
(…)
Tudo isto [refere-se ao programa da viagem que descreveu sumariamente] não é turismo religioso, menos ainda um “show”.
Trata-se sim, daquilo que está dito no tema destes dias: Onde estiver Deus, aí há futuro.
Deveremos tratar de que Deus regresse ao nosso horizonte, esse Deus tão frequentemente ausente, e de quem, no entanto, precisamos tanto.
Talvez me pergunteis: “Mas Deus existe? E se existe, ocupa-se de nós de verdade?
Podemos nós chegar até Ele?”.
Sim, é verdade que não podemos pôr Deus em cima da mesa, não o podemos tocar como fazemos com um utensílio, ou pegar nele com a mão como fazemos com qualquer objecto.
Temos de voltar a desenvolver a capacidade de percepção de Deus, capacidade que existe em nós. Podemos intuir algo da grandeza de Deus na grandeza do cosmos.
Podemos utilizar o mundo através da técnica, porque está construído de maneira racional. Na grande racionalidade do mundo podemos intuir o espírito do criador, de quem provém; e na beleza da criação podemos intuir algo da beleza, da grandeza e também da bondade de Deus.
Nas palavras das Escrituras podemos escutar palavras de vida eterna que não vêm simplesmente dos homens, mas vêm dEle, e nelas escutamos a sua voz.
E, finalmente, quase que vemos Deus também no encontro com as pessoas que foram tocadas por Ele. Não penso só nos grandes: de Paulo à Madre Teresa passando por Francisco de Assis, mas penso em tantas pessoas simples de quem ninguém fala.
No entanto, quando nos encontramos com eles, emana deles um não sei quê de bondade, de sinceridade, de alegria, e sabemos que aí está Deus e que Ele nos toca também a nós.
Por isso, nestes dias queremos empenhar-nos em voltar a ver Deus, para voltarmos nós mesmos a ser pessoas através de quem entre no mundo uma luz de esperança, que é luz que vem de Deus e que nos ajuda a viver.»
Penso que importa também pensar sobre o que podemos intuir a partir daquilo que não é belo na Criação.
Quantas vezes intuio uma coisa que se verificou errada?
Quantas vezes as pessoas ficam tristes e zangadas com outras porque intuiram uma coisa e não dialogaram, não comunicaram para clarificar essa “intuição” essa percepção tácita, que afinal estava errada?
Quantas vezes se pensa que se sabe a motivação do outro, a história do outro, se intui o perfil do outro e afinal está errado?
“deus” começa por ser apresentado com um deus todo poderoso na bíblia e acaba por se esfumar por uma intuição que simplesmente pode estar errada.
Falta provar que: «Onde estiver Deus, aí há futuro.»
Quando se olha para a história, o que se pode concluir é que onde estiver deus, aí há pobres para suplicar caridade. Onde estiver deus, aí há desigualdades entre os homens. Onde estiver deus, aí há pedidos de esmolas, mesmo aos mais pobres.
Caro Anónimo,
Recomendo-lhe vivamente o seguinte livro:
“Desenvolva a sua Intuição” de Shakti Gawain
Cumprimentos.
Caro Amigo,
Quantas vezes se intui uma coisa que se verifica correcta?
Quantas vezes as pessoas ficam felizes e alegres com outras porque intuiram uma coisa e dialogaram, comunicaram para clarificar essa “intuição” essa percepção tácita, que afinal estava certa?
Quantas vezes se pensa que se não sabe a motivação do outro, a história do outro, se intui o perfil do outro e afinal está correcto?
“Deus” começa por ser apresentado com um Deus todo poderoso na Bíblia e acaba por se revelar por uma intuição que simplesmente pode estar correcta (Deus é amor).
Falta provar (no sentido de experimentar) que: «Onde estiver Deus, aí há futuro.»
Quando se olha para a história, o que se pode concluir é que onde estiver Deus, aí há caridade para os pobres. Onde estiver Deus, aí há igualdade entre os homens. Onde estiver Deus, aí há partilha de bens, sobretudo com os mais pobres.
Caro Amigo … qual das nossas intuições estará correcta?
Caro Amigo … qual das nossas intuições estará correcta?
Prova de existência de futuro na ausência de “deus”:
Na China a religião foi perseguida e reduzida a pequenos focos.
O que se verifica na China?
Quem terá mais futuro? A Europa ou a China?
A minha intuição é muito boa obrigado. Mas por saber que o cérebro humano é um aproximador universal, que aproxima tudo o que lhe é ensinado, como uma rede neuronal, também sei que são necessárias estratégias de prova e verificação.
Cumprimentos,
Caro Amigo,
na China verifica-se a opressão de um futuro na ausência de Deus, logo, apenas confirma a minha intuição e não a tua.
Tanto a Europa como a China têm futuro. É essa a visão que nos dá a experiência de Deus.
Ainda bem que a tua intuição é boa (embora possa ser melhor), pois, mais do que um cérebro, meu caro Amigo, és pessoa (aprendi isso com Deus) … Abraço
Desenvolver a capacidade de percepcionar o Pai Natal:
No dia 25 de Dezembro ficar acordado a noite toda… pode ser que apareça… 😉
Desenvolver a capacidade de percepcionar o transito de Plutão:
Plutão está em transito… não sentem?
E com o ascendente em virgem, temos futuro!
Caro Amigo,
importa perceber o valor do Pai Natal conhecendo, por exemplo, a história de S. Nicolau, assim como amadurecer nas crenças.
Quanto à astrologia, compreendo que haja quem prefira ser prisioneiro de um destino alheio às escolhas pessoais, pois será mais fácil responsabilizar os astros que nós próprios pelas escolhas que fazemos.
Deus como futuro, coloca-o nas tuas mãos …
Caro Miguel,
Com deus ou sem deus, o meu futuro tem partes que depende de mim e só de mim e há partes que depende da sociedade e cultura onde estou inserido. Como tal deus não pode colocar o “futuro” só nas minhas mãos.
Quanto ao prisioneiro da astrologia, pense se não é prisioneiro da teologia… eu não sou prisioneira da astrologia. Mas com a astronomia sei que vem o Outuno. Sei que hoje foi o Equinócio e como tal no hemisfério norte o dia é agora mais pequeno do que a noite. Sei que a temperatura vai baixar…
O que é que a teologia lhe diz? Que o papa está com medo de Petrus Romanus e do fim da religião?
Bom Equinócio.
Caro Amigo,
o que te assegura que tens liberdade para escolher o teu futuro? O que assegura a inteligibilidade da possibilidade da sociedade e da cultura? Não quero com isto dizer que Deus é a resposta (para mim é), mas seria interessante saber na ausência de Deus onde encontras essas respostas.
A teologia não aprisiona porque nos abre a mente ao inefável, levando-nos para além do meramente evidente, e desafiando-nos a ir ao fundo das questões sobre Deus. A teologia nada me diz sobre explicações científicas senão que demonstram como se pode encontrar nelas razões para nos maravilhar com a Criação de Deus. Em certo sentido, vai imensamente mais longe que a astrologia, tornando infundada qualquer comparação entre ambas.
Caro Miguel,
«mas seria interessante saber na ausência de Deus onde encontras essas respostas.»
exactamente nos mesmos locais. Nas palavras, nos simbolos, na memória, nos sentidos. Sem deus.
«A teologia não aprisiona porque nos abre a mente ao inefável.»
Pelo contrário, a teologia tenta aprisionar com o inefável. Mas a ciência diz que não há inefável. A teologia tenta aprisionar com o coitadinho és pequenino e não és capaz de perceber… A ciência diz ainda não sabes mas vamos encontrar uma caminho para estruturar o que sabes e evoluir até onde queres chegar.
A Natureza tem coisas muito bonitas e que nos fazem maravilhar… mas nada tem com deus. A Natureza segue as suas próprias leis sem intencionalidade. Benvindo à Era Antropozóica.
Inefável: Que não se pode exprimir pela palavra.
Coitadinho, és pequenino e não és capaz de perceber… nem falar sabes.
O que para uns é “inefável” para outros é simplesmente a proporção auréa.
Caro Amigo,
porque razão há palavras, símbolo, memória e sentidos sequer?
A teologia só aprisiona quando é prisioneira da nossa visão do mundo e libertadora quando abrimos essa visão do mundo ao inefável. Afirmar que «A teologia tenta aprisionar com o coitadinho és pequenino e não és capaz de perceber», por um lado, tem razão quanto à última parte por ser incoerente que a finitude humana apreenda totalmente a infinitude de Deus, mas o aprisionar com o coitadinho é saber muito pouco, ou muito mal de teologia.
O que diz a ciência que justifique não haver inefável?
A teologia «diz ainda não sabes mas vamos encontrar uma caminho para estruturar o que sabes e evoluir até onde queres chegar.» Logo, promovendo o próprio desenvolvimento científico. Negar isto é inexperiência, logo, afirmar a negação torna-se arrogância intelectual.
«A Natureza segue as suas próprias leis sem intencionalidade.»
Então, porque razão tu segues leis com intencionalidade? Não és Natureza? E porque razão existem leis sequer?
«Coitadinho, és pequenino e não és capaz de perceber… nem falar sabes.»
É melhor não saber falar que falar sobre o que não se sabe.
«O que para uns é “inefável” para outros é simplesmente a proporção auréa.»
Não percebi.
«Então, porque razão tu segues leis com intencionalidade? »
Eu não sigo as leis, eu uso as leis para gerir o futuro. O mesmo não poderá dizer o cardeal patriarca de lisboa depois de ter sido chamado ao vaticano para ficar calado sobre alguns assuntos…
«E porque razão existem leis sequer?»
Não confundas ignorância com deus.
Queres formular uma hipótese para se responder ou é apenas retórica?
Porque razão há palavras? Porque sabemos emitir sons e sabemos mostrar fisicamente, corporalmente o que sentimos.
Como geres o futuro com leis? Será gerir um traço de intencionalidade? Como sabes a razão pela qual D. José foi ao Vaticano? Falaste com ele?
Leibniz formulou a questão “porque existe alguma coisa em vez de nada?”, era ignorante? Será que confundes Deus com ignorância?
Pela razão que apresentas para haver palavras, se grunhir com um ar zangado e sobrolho franzido, que palavra disse eu?
Vamos verificar a frase:
«A teologia «diz ainda não sabes mas vamos encontrar uma caminho para estruturar o que sabes e evoluir até onde queres chegar.» Logo, promovendo o próprio desenvolvimento científico.»
Pode dizer o que é deus e como é trindade e como é amor e como é palavra e como é algo em vez de nada?
Passo a passo. Deus e trindade é?
Como geres o futuro com leis?
Se uma lei depende da quantidade de energia, então aplico essa quantidade de energia para alterar o resultado futuro como desejado. Simples não?
Por exemplo: quero que se faça luz na minha sala. Para isso uso as leis da natureza e fecho o circuito electrico e… magia… tenho luz na sala.
Cumprimentos,
A Deus nunca ninguém o viu, logo, “o que” é substancialmente não sabemos, nem haveremos de saber, pois é inconsistente que o finito apreenda totalmente o infinito. Deus revelou-se como Trindade, como Amor, como Palavra, como fundamento da existência. “Revelou-se” quer dizer que sendo Ele a realidade que tudo determina, só O podemos conhecer indirectamente e mediante aquilo que nos revela de si mesmo. A teologia procura a coerência entre o que experimentamos, e compreendemos dessa experiência para realisticamente criticar e decidir. Bernard Lonergan produziu uma obra muito interessante a esse respeito: “Method in Theology” e Wolfhart Pannenberg na sua “Theology and The Philosophy of Science”, especialmente no capítulo “Theology as the Science of God”.
Porque razão desejas alterar o futuro como desejado? E porque razão desejas?
Porque desejo? Não é por deus de certeza.
Estude um pouco de anatomia e fisiologiae entenderá porquê.
Pendo que apresenta vários paradoxos insanáveis. deus e realidade. As escrituras da bíblia e “a deus nunca ninguém viu”, embora concorde com a última afirmação, ficando para a bíblia a falsidade das afirmações.
Mas voltou à posição do coitadinho: és finito e como tal não percebes o infinito.«pois é inconsistente que o finito apreenda totalmente o infinito. »
Quer um exemplo? decreva o domínio da função f=2x. É infinto mas a simples expressão finita apreende totalmente o domínio infinito.
Teologia não passa de fantasia.
Cumprimentos,
Porque razão haveria de ser por Deus que desejas? A razão para mim pode ter origem em Deus, mas é preconceito pensares que é aí que pretendo chegar … Porém, se desejar é uma questão anatómica e fisiológica, podias esclarecer-me? Isto é, como é que anatomicamente e fisiologicamente desejo?
Mas se concordas com a Bíblia que a Deus nunca ninguém O viu, e acreditas que isso é verdade, então a Bíblia fala verdade e penso que isso merece consideração. Porque razão se restringe a vivência da Palavra aos crentes? Paolo Flores d'Arcais, não-crente afirma que nada há num não-crente que o impeça de viver a Bíblia (ver “Existe Deus?”, Pedra Angular).
Quanto ao pseudo-argumento do “coitadinho” (não há nada como adjectivar quando não sabemos como argumentar) … Importa distinguir uma questão matemática de uma questão última. Por outro lado, como justificas que determinar o domínio de uma função é apreender esse mesmo domínio? Não estarás a confundir o símbolo com a realidade que esse expressa? O infinito matemático é expressão precisamente da incapacidade de o apreender, daí que tenhamos necessidade de o representar de alguma maneira.
“Teologia não passa de fantasia” é também uma boa fantasia. Mas uma fantasia não é realidade? Se não fosse, porque razão fantasiamos? Porém, não creio que tenhas qualquer argumento credível que justifique a teologia como fantasia, senão a inércia mental de afirmar opiniões quando não se sabe bem o que dizer …
Abraço …
Caro Miguel,
«Isto é, como é que anatomicamente e fisiologicamente desejo?»
Como um pássaro que vê e deseja uma semente, como um cão que vê e deseja um gato, como uma abelha que sente e deseja uma flôr… É muita a preguiça para estudar?
O que estava em causa era: O Miguel disse:
«A Deus nunca ninguém o viu, » e na bíblia diz: Êxodo 33,11 «E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo.» logo alguém mente ou o Miguel ou a Bíblia…
Ao referir o “coitadinho” estava a referir:«Pelo contrário, a teologia tenta aprisionar com o inefável. Mas a ciência diz que não há inefável. A teologia tenta aprisionar com o coitadinho és pequenino e não és capaz de perceber…» porque a sua frase:
é falsa «pois é inconsistente que o finito apreenda totalmente o infinito. ».
Uma vez que tem uma expressão analítica, fechada «f=2x» é claramente a apreensão da totalidade.
A teologia é uma fantasia, como iniciei por dizer:«Desenvolver a capacidade de percepcionar o transito de Plutão:Plutão está em transito… não sentem? E com o ascendente em virgem, temos futuro! » assim como dizer:«Onde estiver Deus, aí há futuro.» A teologia é fantasia porque é o conhecimento de deus e como ninguém prova que deus existe resta a fantasia.
«Porém, não creio que tenhas qualquer argumento credível que justifique a teologia como fantasia»: A ausência de prova da existência de deus. Prova simples.
inércia mental? de afirmar opiniões? Mais um paradoxo… mas é o típico dos crentes, dizer uma coisa e o seu contrário em pouco tempo…
por exemplo:
Pode dizer o que é deus e como é trindade e como é amor e como é vingança e como é palavra e como é algo em vez de nada?
A inércia mental está na ausência de resposta.
Caro Amigo,
então comparas o desejo de saber, por exemplo, a uma semente, gato, flor? Ou sabes explicar ou optas por acusar o outro de preguiça de estudar. Optaste pela segunda. Fizeste mal. Não é convincente …
O que é falar face a face com Deus? Se és literalista Bíblico, compreendo a posição, mas se não és, o que dizes carece de justificação. Não minto (que eu saiba) ou a Bíblia, e creio ser um bom desafio para ti procurar na Bíblia a Verdade com que te identificas.
Se achas que determinar uma solução matemática que dá infinito no domínio é apreender totalmente a realidade, só posso respeitar-te, mas alertar-te para a inconsistência da comparação entre o que é a realidade na sua totalidade, a realidade que tudo determina (Deus) e uma realidade matemática que não é – em rigor – apreensão da totalidade, mas da forma como és capaz – HOJE – de apreender o que não compreendes totalmente.
«A teologia é fantasia porque é o conhecimento de deus e como ninguém prova que deus existe resta a fantasia.»
Como ninguém prova que Deus não existe, então, toda a tua opinião é fantasia.
A ausência de prova da existência de deus. Prova simples.
Falácia filosófica infantil, pois a ausência de prova, não implica prova de ausência.
«Pode dizer o que é deus e como é trindade e como é amor e como é vingança e como é palavra e como é algo em vez de nada?
A inércia mental está na ausência de resposta.»
Respondi: «A Deus nunca ninguém o viu, logo, “o que” é substancialmente não sabemos, nem haveremos de saber, pois é inconsistente que o finito apreenda totalmente o infinito. Deus revelou-se como Trindade, como Amor, como Palavra, como fundamento da existência. “Revelou-se” quer dizer que sendo Ele a realidade que tudo determina, só O podemos conhecer indirectamente e mediante aquilo que nos revela de si mesmo. A teologia procura a coerência entre o que experimentamos, e compreendemos dessa experiência para realisticamente criticar e decidir. Bernard Lonergan produziu uma obra muito interessante a esse respeito: “Method in Theology” e Wolfhart Pannenberg na sua “Theology and The Philosophy of Science”, especialmente no capítulo “Theology as the Science of God”.»
… não tenho a culpa que não tenhas percebido …
Esta viagem do Papa está a ser o máximo… pelo menos pelo que consegui apurar na CS.
Bjs
Oh Miguel,
Então:
««A teologia é fantasia porque é o conhecimento de deus e como ninguém prova que deus existe resta a fantasia.»
Como ninguém prova que Deus não existe, então, toda a tua opinião é fantasia.»
Como é que a minha opinião é fantasia?
Eu não falo em nome de mortos ou de fantasmas.
Enquanto a teologia tem por objecto de estudo:deus… sem provar a sua existência. Como os vigários representam deus sem prova e como tal… os vigários sem provas são… vigaristas pela definição.
Até prova em contrário, teologia e astrologia não passam de fantasia.
Oh Amigo,
e um Cristão fala em nome de mortos ou fantasmas!? Acabas de demonstrar pouco conhecimento do Cristiansmo e assim, pouca credibilidade na tua opinião 🙁
Tu não provaste ainda que Deus não existe, logo, pela tua dialéctica, se a conotação de fantasia depende da incapacidade de se provar algo, é PELA TUA MÉTRICA que conotas a TUA opinião como FANTASIA, colocando-a, ao nível da teologia e da astrologia. Acho um profundo desrespeito que demonstras pela tua própria opinião, ou então como o método filosófico em que se baseia a tua visão do mundo possui muitas inconsistências.
Queres ir por aí? Desaconselho-te …
Oh Miguel,
Um cristão não tenta falar de um tal Jesus que terá vivido à cerca de 2000 anos?
Não sabem quando esse tal nasceu…
Não sabem quando esse tal morreu…
Não sabem por onde esse tal andou…
Mas no entanto são seguidores desse tal Jesus…
Se isso não é falar de um morto ou fantasma… realmente aceito a correcção.
Eu não provei que deus não existe, nem tenho de provar. Eu não peço dinheiro em nome de deus. Eu não falo em nome de deus. Eu não baptizo em nome de deus. Eu não caso em nome de deus. Eu não vivo à sombra de deus.
Quem fala em nome de deus. Quem vive como representante de deus é que tem a obrigação moral de provar que não é um vigarista e que tem legitimidade para representar deus. Enquanto não o faz, tem uma postura imoral e vigarista.
Contos do vigário? Não muito obrigado!
Caro Amigo,
lamento muito o mundo intelectualmente fantasioso e irreal em que vives, sem qualquer fundamento ou mesmo base racional. Um Cristão não se identifica em nada com o que afirmas, nem sequer leva a questionar a sua fé de tão infantis que são os pressupostos. Sendo assim, vejo que estás zangado com o Catolicismo e que a tua mente se fecha a qualquer diálogo racional e moderado sobre o assunto, logo, não sei como podemos continuá-lo …
Oh Miguel,
É a teologia que é uma fantasia tal como a astrologia, até prova em contrário.
Em que mundo é que eu vivo?
Um Cristão não se identifica com Jesus?
A forma de continuar é muito simples. Quem quer melhorar a percepção de deus dos outros, pode provar que deus existe. Quem quer dinheiro em nome de deus, provar que deus existe.
Fica a obrigação moral de provar que pode falar em nome de deus. A ausência de prova revela uma atitude pretenciosa, imoral e (se aceita dinheiro em nome de deus) vigarista.
Caro Amigo,
é difícil e inconsequente dialogar quando um de nós (tu, neste caso) procura fazê-lo sob a égide da omnipotência da sua opinião …
Não tem qualquer credibilidade a afirmação “a teologia que é uma fantasia como …”. Só o é para quem pouco se informou sobre essa disciplina.
Um Cristão identifica-se com Cristo, mas não com a forma como identificas um Cristão.
Não sei qual “obrigação moral” se fica obrigado a provar por se falar em nome de Deus.
Mais uma vez cometes a falácia filosófica infantil de tomar a ausência de prova por prova de ausência.
Não se percebe o que tem a ver a “prova” com a imoralidade, pois a aceitação de dinheiro não ocorre sequer para proveito próprio.
O teu discurso, lamentavelmente, é incoerente, inconsistente e infundado, não deixando qualquer margem para um diálogo minimamente racional.
Oh Miguel,
Não, eu não tomo a ausência de prova por prova de ausência. Mas quando há pessoas que se arrogam a prepotência da representação, então esses estão obrigados a provar a legitimidade da sua presentação e para tal deus tem de existir, ou serão simples mentirosos ou em alternativa ignorantes.
Fica a obrigação moral de provar que pode falar em nome de deus. A ausência de prova revela uma atitude pretenciosa, imoral e (se aceita dinheiro em nome de deus) vigarista.
A aceitação de dinheiro não é para proveito próprio? O Vaticano é pobresinho, cuitadinho.
Lamento que acredites nesse mundo de mentira.
O anel, a cruz, os cálices, são em madeira e materiais baratos não são? Ou será que são simbolos de ostentação? Dizem uma coisa e fazem o oposto. Essa é a realidade. Ou negas os aneis de ouro dos padres, as cruzes em ouro e os cálices…
A aceitação de dinheiro não é para proveito próprio? O Vaticano é pobresinho, cuitadinho.
Lamento que acredites nesse mundo de mentira.
Não tem qualquer credibilidade a afirmação “a teologia que é uma fantasia como …”. Só o é para quem pouco se informou sobre essa disciplina.
O mesmo dirá um astrólogo… sobre astrologia.
Se estudam deus, onde está ele para o estudarem? Na imaginação da cabeça de cada um? Uma fantasia… também defende a verdadeira teologia militar?
Palavras de Dom António da Costa:
“Prefiro a theologia militar, sincera, á theologia legislativa duvidosa.”
«Égide da omnipotência da minha opinião»? Não me parece. A tua frase é que mostra a tua, ou arrogância ou ignorância…
A lei de deus pode mudar sem deus?
O conhecimento de deus pode mudar sem deus?
Caro Amigo,
Deus não existe porque nós provamos que existe, logo não me parece haver qualquer ligação credível entre isso e ser obrigado a provar a legitimidade de se falar em Seu nome. O problema é “achar-se” que se fala, ou se deve falar de Deus de ânimo leve. Um dos mandamentos é não invocar o nome de Deus em vão. A única coisa que podes aferir é a pessoa que o faz, não Deus, e se conhecesses sacerdotes que o fazem terás ainda de averiguar que invocaram o nome de Deus em vão, ou se é pela tua visão do mundo que o fazem. E se, de facto, o fizerem em vão, são esses sacerdotes específicos que merecem correcção fraterna e não tomar essa parte pelo todo, generalizando como fazes.
Existem diversas experiências e testemunhos do relacionamento entre o ser humano e Deus que provam a Sua existência. Deves compreender que essa existência não pode ser encarada meramente ao nível da nossa ou de qualquer outro ser ou causa no universo material e é por isso que te referi atrás Pannenberg: só se pode chegar a Deus como realidade que tudo determina indirectamente. Se não o consegues, é uma limitação tua e não atinge minimamente a existência de Deus.
Não sei se sou eu (que estou por dentro da Igreja … e bem) que acredito num mundo de mentira (com mais uns milhões de pessoas), ou se é o grupo pequeno a que pertences que por ter tido uma experiência negativa com a Igreja, opta por ficar zangado com ela e vive, sim, na sombra de uma mentira solipsista. A arte e cultura associadas ao fenómeno religioso só são símbolos de ostentação para quem nega a realidade da arte e cultura humanas. Eu tenho uma aliança de matrimónio feita de ouro – como milhares de milhões de pessoas, for that matter – e não vejo isso como símbolo de ostentação. Creio que a tua opinião é mais sentimental que racional.
A minha frase só te atinge porque exprime algo que negas a ti mesmo: pensas possuir uma opinião omnipotente. Num diálogo aberto procura-se descobrir a riqueza da nossa visão e vivência do mundo na diferença de experiências de vida (com e sem Deus), não em acusações infundadas e sem interesse como fazes, ligando-as disparatadamente à existência de Deus. Passas da experiência ao juízo e isso, sim – segundo Lonergan – é arrogância intelectual. Custa ouvir a verdade, mas é na verdade que purificamos a nossa visão do mundo.
A que lei de Deus te referes? A que conhecimento de Deus te referes? Mais uma vez, questões do nada e que para o nada se devem dirigir, certamente, algo muito ateu, de facto …
Miguel,
«só se pode chegar a Deus como realidade que tudo determina indirectamente. Se não o consegues, é uma limitação tua e não atinge minimamente a existência de Deus.»
A questão não é conseguir. É uma questão de o considerar errado. Essa frase não passa de “wishful thinking”. E essa noção de fantasia nas mãos de romanos pode ser muito perigosa.
Realmente, parece que há não acordo possível, porque cedes o poder de representação a romanos aos quais não dou qualquer credibilidade.
Os romanos usaram o sucesso de Israel para se re-inventar. E o vaticano é bem o exemplo de ostentação sendo o oposto de Jesu-Christo.
A consequência da divergência é o aceitar ou rejeitar o status quo da religião. Quando a religião provar como Jesu-Christo poderá mercer algum crédito. Sem provas, são apenas “wishful thinking” como astrologia, uma fantasia, sem crédito.
Cumprimentos,
Amigo,
consideras errado, mas como não justificas o contrário, o teu considerar e a frase onde o fase é tão “wishful thinking” como o inverso. A noção de fantasia está nas tuas e minhas mãos, tua e minha experiência de vida. Não sei o que os romanos têm a ver com o assuntos.
Não há acordo possível porque temos visões diferentes do mundo, não porque um cede ao poder de uma coisa qualquer. Enquanto não reconhecer isso, não enriqueces a tua com a visão do crente, num diálogo fecundo para ambos.
O Vaticano nada ostenta que não ostente também a cultura de um país ou civilização. Vender o ouro todo que existe no mundo não resolve os seus problemas. A ideia é tão infantil que não merece qualquer crédito.
Não há status quo nenhum,
não há sentido para as provas que exiges,
não há “wishful thinking” como sugeres,
não há fantasia na teologia,
não há crédito no teu pensamento.
Não há, efectivamente, ponta por onde se lhe pegue, nada … o que é – digamos – muito ateu da tua parte.
O problema em tudo o que afirmas e pensas e, eventualmente, vives é como justificas esse “nada” do qual não consegues sair … bom trabalho 😉
Oh Miguel,
Eu não vivo no nada, eu vivo no mundo real. Repara, para ti:
«A teologia não aprisiona porque nos abre a mente ao inefável.»
Para mim a teologia aprisiona porque afirma que há inefável. E como não aceito o inefável, porque tenho palavras, porque tenho estrutura, essa postura permite conhecer aquilo em que tu ficas sem palavras para descrever (inefável).
Assim perante o desejo, sei que não é inefável e que deus não está lá. Sei que para o desejo primeiro tenho de saber que existe ou imaginar que existe. Depois tenho de relacionar com algo que conheço de facto e sei que os meus sentidos.
No entanto sei que eles erram e enganam e podemos desejar o irreal. Por exemplo: coloca uma mão em água fria e outra mão em água quente. Agora coloca as duas mãos em água morna. O que diz cada mão? Para uma mão a água morna está quente e para outra mão a água morna está fria.
Sem o inefável eu vou evoluir sempre. A descobrir a estrutura da natureza. Tu com o inefável ficas sem palavras, sem estrutura, sem forma de pensar.
Como inefável não o podes descrever, permaneces sem estrutura e tudo o que dito ou feito em nome do inefável é a própria negação do inefável e como tal uma mentira.
Assim se a teologia tenta descrever o inefável, está a negar o próprio inefável sendo uma contradição e uma falsidade.
Continuas a dizer que:
«A teologia não aprisiona porque nos abre a mente ao inefável.»?
Por outro lado se descreves deus, tem que existir uma base real e verificável, da tua descrição, e verifico que deus é sempre varrido para os locais onde há ignorância e incerteza, sempre que se aumenta o conhecimento estruturado, deus não está lá e mais uma vez é varrido para os locais mais escuros…
Neste contexto, os representantes de deus apresentam-se como vigários sem prova de representação. Usam uma imagem mítica de Jesu-Christo, Jacob, Javé, Yeshua, mas vivem no oposto, ex: o vaticano. Com joias nas mãos e ao pescoço, que Cristo curiosamente não se sabe ter usado. Falam de humildade e vivem na luxuria e ostentação.
E Miguel, só para perceberes como estás errado. Eu não sou ateu, apenas não aceito vigaristas e chamo os bois pelos nomes.
Cumprimentos,
Caro Miguel,
“não porque um cede ao poder de uma coisa qualquer.”
“O Vaticano nada ostenta que não ostente também a cultura de um país ou civilização.”
Lamento que não percebas o alvo último da religião. Podes-fazer-tudo-menos-falhar-o-alvo.
Os protestantes não protestam, são acertivos e a bíblia romana incompleta. Lutero falou por amor, os romanos por dinheiro. Os Judeus falam por tradição, Roma já nem sabe porque fala.
Roma já não sabe o caminho e fala de futuro sem esclarecer. Um futuro de pobres que suplicam caridade? Não obrigado. Um futuro subsídio dependente, com IPSS e colégios e mamar na teta da república? Não obrigado.
De facto são visões diferentes do mundo.
Porque vai um dia de esmolas para o Vaticno?
Porque pedem as comissões fabriqeiras tanto dinheiro ?
Para ajudar os pobres… claro!
De facto são visões diferentes do mundo.
Cumprimentos,
Caro Amigo,
respeito a tua opinião, embora esteja (não acho que esteja) errada. Porém, pouco posso dizer-te enquanto viveres obcecado com a omnipotência da tua opinião.
Oh Miguel,
Eu não vivo obcecado com a omnipotência da minha opinião. Mas posso facilitar a alteração da visão do mundo questionando e quando te vires confrontado com essas situações a tua mundividência não estar aprisionada com o inefável…
Porque vai um dia de esmolas por ano para o Vaticano?
Porque pedem as comissões fabriqueiras tanto dinheiro ?
Com deus há futuro? Que futuro?
Um futuro de pobres que suplicam caridade? Não obrigado.
Um futuro subsídio dependente, com IPSS e colégios e mamar na teta da república? Não obrigado.
Caro Miguel,
A Igreja pediu perdão, tarde, mas pediu.
Se a igreja necessita de perdão, porque merece alguém que fez algo que merece ponderação do perdão continuar a falar de um púlpito?
Ao pedir perdão não deveria recolher em humildade e ouvir no lugar de falar?
Ao pedir perdão pode ser perdoada, mas não deve continuar com os privilégios de representar a moral de um povo. Ao pedir perdão deve saber que deve ouvir o que não tinha ouvido no lugar de falar.
Cumprimentos,
Caro Amigo,
receio pelo facto de viveres angustiado com um Vaticano que desconheces, o que justifica a sugestão de Bento XVI em desenvolver a capacidade de percepcionar Deus.
Se tens dúvidas sobre a forma como o Vaticano lida com o dinheiro, sugiro que estudes em profundidade a Doutrina Social da Igreja. Não se deve pressupôr senão a sua aplicabilidade, caso contrário, o ónus da prova e da credibilidade do que se afirma fica do lado de quem pressupõe o contrário. Mas não como meras frases soltas e sim, factos concretos e rigor da análise.
A Igreja pediu perdão … quantos organismos seculares o fizeram? Quem confessa sabe ouvir, pois sem saber ouvir, também não se sabe falar. O desenvolvimento da capacidade de percepcionar Deus não é para não-crentes. É para todos …
Abraço
Caro Miguel,
Quando a Igreja abrir as contas ao público, mostrar quanto recebe cada Igreja por cada missa, quanto recebe do estado pelas IPSS e acções sociais, quanto recebe nos colégios, quanto recebe de doações, etc…
Depois posso avaliar a política social da igreja.
Cumprimentos,
Caro Amigo,
O que te impede? Já deste algum passo nesse sentido ou não passa me mera retórica?
Abraço
Miguel,
Porque não estão as contas no site:
http://www.vatican.va ?
transparência.
Cumprimentos,
E porque haveriam de estar? No site da Apple não estão as contas da Apple. No site do Instituto Superior Técnico não estão as contas do IST.
Em suma … já percebi que é mera retórica …
Da Apple não tem que estar.
Do IST deviam estar.
Mas, também já percebi que concorda com a comparação do vaticano com a Apple… talvez o vaticano seja mais lucrativo…
Não comparei o Vaticano com a Apple, mas o facto de não se ter as contas disponíveis “na internet”. Já agora, porque não tens a TUAS contas disponíveis na internet?
Como disse, a Apple não tem que estar, mas até tem as contas públicas para a bolsa…
Eu mostro as minhas contas quando peço financiamento.
A Igreja pede todos os domingos e não mostra as contas.
A Igreja pede todos os domingos e não mostra as contas.
E aqui se percebe que não vais à Igreja, logo, mais uma vez, revelas opinião sem fundamento como mera retórica. A minha sugestão é: informa-te mais e comenta menos …
Oh Miguel,
A Igreja não faz o peditório em todas as missas?
Tens razão não é todos os domingos. É TODOS OS DIAS. Desculpa, correcção aceite.
A Igreja pede todos os dias e não mostra as contas.
Caro Amigo,
sim, faz e sim, mostra as contas. Quem está inserido numa paróquia sabe-o bem, por isso é que os teus comentários demonstram como quem está fora perde credibilidade e o melhor seria informar-se, em vez de perder tempo a comentar com base na ignorância
Caro Miguel,
O que eu conheço, as associações ligadas *a Igreja servem para empregos para os amigos e percentagem que é usada para ajudar a sociedade em geral é muito, muito reduzida. E não, as contas não são partilhadas. Contar as esmolas não revela o orçamento disponível.
Cumprimentos,
Podias concretizar em vez de insinuar? A que associações te referes? Por outro lado, comunhão de bens, não é esmola. Devias saber fazer essa distinção. A impressão que fico permanentemente é viveres a angústia de uma ideia de Igreja que não existe mais, e nalguns aspectos não existiu nunca … é pena sustentares a tua opinião (porque não passa disso) numa ilusão. Desafio-te a conhecer a Igreja não por fora, mas por dentro …
Caro Miguel,
“Comunhão de bens, não é esmola.”
Que organização é que considera comunhão de bens entre clero e leigos?
Todas as que pertencem à Igreja Católica. Falo por experiência própria.
Pois claro. Por isso é que as Igrejas estão fechadas e só abrem quando o padre bem entende.
Não é essa a minha definição de “Comunhão de bens”. Quando ambos tem a chave, isso é comunhão de bens.Falo por experiência própria.
Puxa… já me parece o ou a anónima do meu blogue! Tanta confusão quando tudo é tão simples! Deus está visível em tudo quanto é bom… e é sensível ao nosso coração, pelo menos algumas vezes, de formas extraordinárias!
Quem se prende com Deus não está +reocupado com contas… confia NELE e acredita na dignidade dos outros que também confiam!