Fala-se hoje em crise económica … eis uma proposta que vale a pena considerar …
Economia de Comunhão …
by Miguel Panão | Nov 15, 2010 | Comunhão, Economia | 10 comments
10 Comments
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Economia social…
Economia cooperativa…
Economia sustentável…
O estranho é que estão a usar estes conceitos para manter o poder nos mesmos de sempre… em que poucas entidades no lugar de pagar impostos escolhem uma entidade para financiar a actividade social… e quem gere? A esposa? O estado fica sem financiamento pelos impostos… e sem segurança social…
É necessário ponderar muito bem como se deve estimular esta forma de economia…
cumprimentos,
E não esquecendo dos que pedem para ajudar… e ajudam… mas apenas com um pequena percentagem do que receberam do peditório…
A guerra dos peditórios…
Cumprimentos,
Caro Anónimo,
então acho que vais ficar contente por saber que numa Economia de Comunhão não é o poder que move, mas a pessoa (ver, por exemplo, o Consórcio Tassano); os impostos são sempre pagos, sendo essa uma parte essencial do exemplo que estas empresas dão perante o Estado e a Sociedade. Esta economia, pelo contrário, favorece uma segurança social mais forte, e a pequena percentagem de ajuda aos pobres, através de instituições credenciadas para tal, significa que a empresa deu lucro.
Aconselho a aprofundar esta experiência que se revelará, estou certo, enriquecedora pela visão inovadora que encerra 🙂
Abraço
Caro Miguel,
Aparecem vários problemas quando as visões se misturam…
Um deles será que esta visão necessita de pobres para existir e quantos mais maior o sucesso da ajuda prestada… não é esse o objectivo.
Outro são os impostos, a contribuição para a melhoria da qualidade de vida deve ser considerado como própria e não como um pagamento de imposto. Se é uma obrigação imposta não dev ter lugar numa economia de comunhão…
Por último, o pagamento de impostos devidos sobre o lucro, esses sim devem existir e não serem isentos por gastar em entidades escolhidas pelos próprios… em que o alcance nacional é muito limitado ou o interesse não é prioritário em termo nacionais…
Cumprimentos,
Caro Anónimo,
não percebi qual a mistura que te referes e como a justificas.
Existem muitos tipos de pobreza que não apenas a material, contudo, como diz o Evangelho “Pobres sempre os tereis…”. Quando estava no 10ºano e tive economia uma professora disse-nos perante um trabalho que tínhamos feitos onde sugeríamos formas de viver maior equidade económica que, para um país deixar de ser pobre, o país rico deixaria de ser rico, o que era – na concepção dela – virtualmente impossível. Porém, a Economia de Comunhão responde a um tipo de economia mais bottom-up, começando pela pessoa, seja ela pobre ou não.
Não percebi o disseste sobre os impostos.
Não é concebível num economia de comunhão sem lucro, e, consequentemente, sem impostos sobre os mesmos. Uma Economia de Comunhão não é concebível à margem da lei ou contra instituições financeiras estatais.
Abraço
Caro Miguel,
Parece que quase de acordo.
“Pobres sempre os tereis…”
Será verdade? uma vez que a denição de pobre é sempre actualizada…
Mas… e se todos nascerem livres… com independência econónica garantida por uma sociedade altamente automatizada e produtiva uma vez que a informação é energia e pode aumentar e muito a capacidade de trabalho…
Sobre os impostos…
A iniciativa privada é bem vinda… gera um certo caos que é compensado pela inovação. O lucro é um valor extra acrescentado para retribuir o trabalho… mas quando o lucro, ie, as mais valias são enormes e sem motivo devem ter impostos. Exemplo: produção de energia renovável. Qual o custo da energia? Após o amortizar do custo inicial deve ter apenas o custo de manutenção… tendencialmente gratuito… A opção da EDP ter uma fundação e gerir fundos retira impostos importantes para o estado. Qual a função da EDP e do estado?
Penso que é possível uma economia de comunhão sem lucro, apenas com base no preço justo e não em mais valias (lucro).
Cumprimentos,
Relativamente à mistura, o video mostra um caso de apoio social e não economia sustentável.
A guerra das esmolas…
As instituições que existem não querem mais associações…
Quem merece a confiança e o apoio?
Quem mostra as contas publicamente?
Qual o volume em donativos? O volume de salários? o volume de acções de captação de fundos? o volume de ajuda efectiva?
Cumprimentos,
Um exemplo de economia de comunhão e não de apoio social…
http://www.ted.com/talks/rachel_botsman_the_case_for_collaborative_consumption.html
Cumprimentos,
Caro Anónimo,
Não percebo no video como não vê uma economia sustentável quando as empresas de economia de comunhão produzem lucros.
Não há esmola, mas uma distribuição da riqueza (lucro) centrada na pessoa e não em si mesma.
Quanto ao volume de negócios não estou a par, mas numa apresentação que vi em 2008, os lucros de todas as empresas que aderiram ao projecto EdC, a nível mundial, estavam em k€700.
O caso do video não é economia de comunhão, mas comunhão de bens.
Caro Miguel,
Muito obrigado pela sua explicação.
Temos significados diferentes para as mesmas palavras. A senhora Bush visitou o projecto EDC? é esse o projecto ou ainda será outro? existe também o EDC do Canadá mas esse é diferente…
Cumprimentos,